“O MAIOR ELO ENTRE NATUREZA E CULTURA É A COZINHA.”
(INSTITUTO ATA)
slow fOOD
Slow Food é o movimento eco gastronômico, criado na Itália no final dos anos 80, que chegou para fazer oposição ao modo de vida da sociedade de consumo, ou no caso, ao fast food, ícone da era de velocidade acelerada, urbanização e da industrialização. (CARVALHO,2011)
Propõe uma visão mais ampla de toda a cadeia produtiva do alimento, que passa pelo produtor, meio ambiente e termina no prato e na maneira de comer. Enquanto o fast food prioriza apenas o sabor e o preço, os três pilares dessa eco filosofia são: bom, justo e limpo. Ou seja, o alimento deve ser bom no sabor, mas também na qualidade, evitando uso de agrotóxicos, limpo no sentido de afetar minimamente o meio ambiente, a saúde e os animais, e justo nos preços tanto para o produtor quanto para o consumidor.
“Não precisamos acumular mais riquezas, mas efetuar sua distribuição; não precisamos de um sistema alimentício global cada vez mais padronizado, mas um baseado na diversidade das culturas e lugares, e na qualidade que podem expressar. ” (SOARES, 2017)
“Na alimentação contemporânea, vivemos um momento de redescoberta da relação emocional que temos com a comida. ” (VIEIRA, 2017).
A pós-modernidade é a era do afeto, estamos voltando as origens em busca de um sentimento de pertencimento perdido.
A alimentação se torna um ato político ao passo que priorizamos produtos naturais aos industrializados, economizando embalagens e alavancando nossa saúde ao mesmo tempo. Comprando de produtores locais e orgânicos tendo em mente o trajeto dessa comida até nosso prato e o efeito dessas práticas para o meio ambiente. Fazendo a ligação entre comida, cultura e afeto, deixando assim que o alimento se torne agente de transformação social.
Essa é exatamente a proposta do projeto GøMA em nosso espaço gastronômico, levar não só praticidade, mas também uma conexão maior entre o indivíduo e a comida, nutrir o corpo e a relação com o resto da sociedade e do planeta.